Você sabe exatamente o que é a Diabetes??
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Você sabe exatamente o que é a Diabetes??

PÂNCREAS E INSULINA

No nosso organismo temos um hormônio muito importante chamado Insulina.

A insulina é produzida pelo pâncreas, um órgãos extremamente importante, responsável por produzir vários hormônios e enzimas.


Neste órgão, numa região chamada Ilhotas de Langherhan (que são pequenas manchas em sua


estrutura) e que é produzida a insulina. Esta ilhota é formada por células chamadas de alfa-pancreáticas e beta-pancreáticas.


As alfa, produzem o hormônio glucagon, que tem uma ação inversa da insulina e é responsável por liberar açúcar na corrente sanguínea quando há falta de glicose, normalmente retirando do fígado, onde ficam nossas maiores reservas.



Se a produção de glucagon fica comprometida, podemos ter um quadro de hipoglicemia, que é a falta de glicose na corrente sanguínea.

Por conta disso, temos fraqueza, suamos frio, temos tonturas...

Falta combustível para a produção de energia.


Mas isso não é diabetes!


As beta, produzem a famosa insulina, que na verdade é uma “chave” que se conecta na parece das células de todo o corpo e abre caminho para a entrada da glicose, que vai ser usada para a produção de energia.


Quando algum tipo de carboidrato chega ao intestino delgado, imediatamente há uma informação para o pâncreas de que será necessário insulina. E assim se inicia sua produção.


Quando a insulina falha por algum motivo, temos a diabetes!



PRÉ-DIABETES


Há ainda os casos de pré-diabetes, que cada vez ficam mais comuns.


Na verdade pré-diabetes nada mais é do que uma elevação frequente das taxas de glicemia, mas não chega a ser diabetes.


Se os valores normais de glicose no sangue são abaixo de 100, na pré-diabetes, a pessoa tem entre 100 e 125 e esses valores se mantém frequentes.


Na verdade, todas as pessoas tem variações da glicemia. Ninguém fica com o mesmo valor de glicemia o dia todo... Você consome energia trabalhando, a glicemia baixa. Se você se alimenta, a glicemia sobe. Mas, no caso das pessoas com pré-diabetes, eles se mantem um pouco mais elevados frequentemente, mesmo em jejum.


O problema é que este quadro é um sinal de que algo não vai bem e por isso é importante tomar algumas precauções. Na grande maioria das pessoas, apenas com alimentação e atividade física este quadro se normaliza.


RESISTÊNCIA À INSULINA


Quando a insulina que está na corrente sanguínea não consegue colocar a glicose para dentro das células, temos um quadro de resistência. Ou seja, as células têm resistência à atividade da insulina, com isso, há um aumento da glicose sanguínea, o que é um problema e pode levar a um quadro de Diabetes tipo 2.


Normalmente a resistência à insulina está ligada com quadros de obesidade, de esteatose hepática, hipertensão arterial, etc. Bem como pode acontecer durante a gestão ou em casos de ovários policísticos. Muitas vezes tratando esses problemas, resolvemos a resistência e nos livramos de desenvolver diabetes.


Como a glicose não entra nas células, cada vez mais o pâncreas produz insulina. Mas este excesso de trabalho do pâncreas pode leva-lo à falência, ou seja, ele para definitivamente de produzir insulina.


É muito comum que pessoas com Diabetes tipo 2 tenham também resistência à insulina.


Para resolver esta resistência, é preciso verificar o motivo pelo qual eles está acontecendo e, claro, as plantas podem ajudar muito a resolver este problema!!



DIABETES


Existem dois quadros que podem acontecer, envolvendo a produção de insulina, e os chamaremos de Diabetes tipo 1 e Diabetes tipo 2. Mas qual a diferença entre elas??



DIABETES TIPO 1


Diabetes tipo 1 é a situação menos frequente. Apenas 5 a 10% das pessoas diabéticas desenvolvem este tipo de diabetes.


Ela acontece quando o próprio sistema imunológico da pessoa ataca as

células beta-pancreáticas, matando-as. Ou seja, Diabetes tipo 1 é um problema autoimune e normalmente as pessoas já nascem com ela. Assim, quando vemos uma criança pequena que tem diabetes, provavelmente ela tem Diabetes tipo 1, e para trata-la é bem mais complicado do que tratar Diabetes tipo 2, com certeza!!


Eu digo isso, porque quando a pessoa percebe que desenvolve a Diabetes tipo 1, ele já está com o pâncreas comprometido e as células beta-pancreáticas já estão muito reduzidas...


As plantas podem ajudar muito, tanto controlando a glicemia, quanto estimulando a regeneração do pâncreas e aumentando as células beta-pancreáticas, quanto controlando o sistema imunológico!


Mas é claro que os resultados dependem de muitos fatores, e não apenas das plantas. Hábitos

de vida, hábitos alimentares, atividade física, fatores emocionais, etc. Além disso, quanto mais cedo você identificar que sua Diabetes é tipo 1, melhores resultados vai alcançar!



DIABETES TIPO 2


Esta é uma doença crônica que envolve alguns fatores. Ela se caracteriza por uma baixa produção de insulina pelo pâncreas ou pela alta resistência à insulina. Se o problema é o mau funcionamento do pâncreas, temos a falta de insulina que normalmente é compensada por

insulina exógena, ou seja, a famosa injeção de insulina que muitos diabéticos precisam fazer diariamente. Se o problema é a resistência à insulina, aí temos o problema que já descrevemos acima.


Em ambos os casos, a glicose se acumula na corrente sanguínea e pode se vincular com proteínas, como a hemoglobina, impedindo que essas proteínas realizem suas tarefas.


No caso da hemoglobina glicada, o que acontece é isso. As hemácias (células vermelhas do sangue responsáveis pelo transporte de oxigênio) possuem a hemoglobina, a substância que se liga ao oxigênio para transporta-lo.


Mas estas células não precisam de insulina para absorver a glicose, e por haver excesso de glicose na corrente sanguínea, ela entra abundantemente na célula sanguínea e se liga na hemoglobina, impedindo que esta cumpra seu papel.


Entre outros fatores, esta falta de oxigênio nas periferias do corpo compromete a cicatrização de feridas.

Semelhante problema é a neuropatia diabética, em que a glicose causa degeneração dos nervos periféricos, ou seja, aqueles que ficam na ponta dos membros, como mãos e pés. Neste caso a pessoa tem perda de sensibilidade, dor, formigamento e, se não contida, pode levar à amputação do membro.


Ainda, o excesso de glicose pode causar danos oxidativos nos vasos sanguíneos

em algumas regiões do corpo, como a retina e os rins. Nestes casos temos as síndromes chamadas de retinopatia diabética - que pode levar à cegueira, ou a nefropatia diabética - que leva à perda da função rena e perda de proteínas na urina (proteinúria).


No caso da resistência à insulina, os adipócitos (células de gordura), as células do fígado e dos músculos não percebem que existe uma alta carga de insulina na corrente sanguínea. Afinal, se não está entrando glicose nas células, elas entendem que falta glicose no organismo.


Quando isso acontece, os adipócitos param de armazenar glicose na forma de gordura e ainda começam a liberar esta gordura na corrente sanguínea para ser queimada na produção de energia.Isso leva ao aumento das taxas de colesterol e à obesidade.


O fígado começa a liberar a glicose que foi armazenada, aumentando a glicemia ainda mais. E as células musculares, que não recebem a glicose, começam a queimar gorduras para a produção de energia, aumentando o acúmulo de glicose sanguínea.



COMO TRATAR A DIABETES DE MANEIRA NATURAL??


O primeiro passo é a mudança de consciência.


Consciência sobre si mesmo, sobre seu corpo, seus valores, sua saúde.


A esmagadora maioria das pessoas tem dificuldade em fazer uma mudança interior, mudando seus padrões de vida.


Fumar e beber são coisas que estão fora de cogitação para quem tem diabetes, por exemplo. E mudar isso pode ser uma tarefa difícil, mas perfeitamente possível.


A alimentação é outro fator essencial. Moderação é a palavra de ordem. E com certeza, o acompanhamento de um nutricionista pode ser essencial!!


Ainda, as práticas físicas são essenciais. Corpo parado não funciona direito... enferruja! Pelo menos uma caminha, uma hidroginástica, uma volta

de bicicleta algumas vezes na semana. Isso é fundamental para as mudanças que vão garantir a sua saúde.


Por fim, o controle emocional. A saúde emocional é preponderante.

Situações de estresse, ansiedade, nervosismo, depressão... tudo isso causa mal funcionamento geral do organismo e, neste caso, do pâncreas,

piorando muito o controle da diabetes.


O mais interessante é que todas essas questões não são responsabilidade do seu médico, do seu terapeuta, do seu nutricionista ou das plantas medicinais. São opções, escolhas suas. E a partir de agora cabe somente a você fazer boas escolhas e ganhar qualidade de vida, ou fazer escolhas ruins

e comprometer ainda mais sua saúde.



Saiba, ninguém fica com diabetes de um dia para o outro. Ninguém dorme saudável e acorda com diabetes. É um processo acumulativo de desgaste do organismo que acontece ao longo da vida (claro, no caso da diabetes tipo 2) e que pode ser revertido se o curso da vida for alterado.


E aí, topa o desafio?




E AS PLANTAS MEDICINAIS??


Ok, depois desta enxurrada de tarefas e responsabilidades que agora você precisa dar conta, vamos ao que a Natureza nos oferece de possibilidades.


Primeiro, quero dizer que não existe uma planta milagrosa que vai eliminar a diabetes do seu corpo como um passe de mágica. Essa possibilidade não existe.


Vemos muitas promessas de tratamentos milagrosos na internet e isso pode ser bastante perigoso. Cuidado com propostas boas demais para ser verdade!


O que vamos mostrar aqui é um conjunto de plantas, cada uma com uma função ou possibilidade diferente, mas que juntas, podem trazer resultados muito bons.


Vou indicar aquelas que são de fácil acesso e que trazem o melhor resultado, para facilitar o seu tratamento ao máximo, ok??




Então vamos lá!!



PLANTAS PARA INIBIR A ABSORÇÃO DE GLICOSE


Quando nos alimentamos de carboidratos, eles são quebrados na forma de glicose durante o processo digestivo pelas enzimas amilase e glucosidase. Somente assim podem ser absorvidos pelo intestino.


Se inibimos sua ação dessas enzimas, o intestino não pode absorver a glicose com isso há um controle glicêmico muito mais eficiente.

CLIQUE NAS IMAGENS PARA ACESSAR O VÍDEO DESTAS PLANTAS NO NOSSO CANAL

  • Picão-preto (Bidens pilosa / Bidens alba)






















  • Erva-de-santa-luzia (Euphorbia hirta): inibe amilase e glucosidase, evitando a hiperglicemia pós-prandial.

  • Casca de laranja (Citrus cinensis): eficiente em reduz a ação das enzimas amilase e glucosidase.



















PLANTAS QUE COMBATEM A RESISTÊNCIA À INSULINA


Estas são opções para pessoas com resistência à insulina, melhorando sua eficiência no organismo:


  • Mutamba (Guazuma ulmifolia): reduz significativamente a resistência do organismo à insulina, sendo muito eficiente em auxiliar em casos de diabetes casada por obesidade.

  • Quiabo (Abelmoschus esculentus): durante a gestação o quiabo foi testado no controle da diabetes, reduzindo a glicemia e reduzindo a resistência à insulina, sem causar toxicidade à fêmea e ao feto.

  • Alecrim-do-campo (Baccharis dracunculifolia) protege o pâncreas e aumenta a eficiência da insulina na corrente sanguínea.

  • Folhas de abacaxi (Ananas comosus): reduzem a resistência à insulina no caso da diabetes tipo II.



















PLANTAS QUE REDUZEM A GLICEMIA


Aqui descreveremos plantas que tem ação em reduzir a concentração de glicose na corrente sanguínea, melhorando a produção de insulina e o armazenamento de glicose no organismo.


  • Frutos do Melão-de-são-caetano (Momordica charantia): reduz a glicemia em jejum em até 48%. Estimula a produção de insulina. Aumenta o armazenamento de glicose no fígado e reduz sua liberação na corrente sanguínea.

  • Sementes de Jambolão (Syzygium jambolanum): ação semelhante à da Clorpropamida. Reduz a glicemia. Aumenta em até 16% a produção de insulina. Evita a liberação de glicose pelo fígado.

  • Pata-de-vaca (Bauhinia forficata): Causa redução significativa da glicemia, principalmente em jejum.

  • Primavera (Bouganvinvillea sp.): suas folhas, pelo período de 21 dias, são capazes de reduzir a glicose sanguínea, aumentar o armazenamento de glicose no fígado e nos músculos, reduzir a absorção de açúcar, melhorar o índice de insulina na corrente sanguínea e regenerar as células no pâncreas. O extrato da casca do caule tem ação igual à da glibenclamida. IMPORTANTE: Pessoas anêmicas não devem usar a primavera!























PLANTAS QUE TRATAM DIABETES TIPO 1


Aqui vamos indicar plantas que tem efeito terapêutico específico para o caso da Diabetes tipo 1 e que devem ser usada em associação com as demais plantas indicadas.


  • Picão-preto (Bidens pilosa / Bidens alba): os extratos de picão são capazes de modular a as células T, responsáveis pela destruição das ilhotas de Langerhan no pâncreas nos casos de diabetes tipo 1 autoimune.

  • Saião (Bryophyllum pinnatum): Tem atividade imunossupressora, combatendo a ação autoimune de destruição das células beta-pancreáticas.

  • Erva-de-santa-luzia (Euphorbia hirta): Ação imunomoduladora, controlando ações exageradas do sistema imunológico.



















PLANTAS QUE PROMOVEM A REGENERAÇÃO DO PÂNCREAS E O AUMENTO DA PRODUÇÃO DE INSULINA

Agora vamos mostrar plantas que tem ação positiva sobre o pâncreas e que podem tanto protege-lo, quanto estimula-lo ou promover sua regeneração.


  • Graviola (Anonna muricata): os extratos de folha de graviola, além de controlar a glicemia e proteger as células beta-pancreáticas, ainda causa a sua proliferação e regeneração.

  • Frutos do melão-de-são-caetano (Momordica charantia): o extrato foi capaz de regenerar as células beta do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, aumentando o tamanho das ilhotas de Langerhan.

  • Sementes de Jambolão (Syzygium jambolanum): as células produtoras de insulina no pâncreas eram mais ativas e as ilhotas de Langerhan eram maiores com seu uso.

  • Flores de Coqueiro (Cocus nucifera): protegem as células do pâncreas e estimulando a produção de insulina. Precisam ser usadas as flores ainda não abertas.





















Agora, você precisa observar estas informações, compreender sua condição de saúde e verificar quais as plantas que estão disponíveis para você, quais os efeitos que você espera alcançar e começar seu tratamento.


Você pode usar as plantas e continuar fazendo uso de seus medicamentos convencionais. Apenas verifique se não há uma queda brusca da glicemia, já que algumas dessas plantas tem potente ação hipoglicemiante.


A indicação é você colocar 500ml de água para ferver usando 4 colheres de plantas picadas (Se usar mais de uma, são 4 colheres no total e não de cada uma).


Divida o chá em 3 doses e tome antes das principais refeições. Verifique os resultados pelo período de pelo menos 30 dias de uso.


OBS: Lembre-se, usar as plantas é apenas uma parte do processo, do seu tratamento. Sem as mudanças devidas, os resultados podem ficar, comprometidos. Caso em 30 dias você não perceba uma mudança significativa, talvez seja necessário reavaliar o tratamento, alterando as opções usadas.

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