Um brinde BEM CARO à sua saúde!
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Um brinde BEM CARO à sua saúde!

Se tem um negócio que faz parte da vida contemporânea da maioria das pessoas, é o refrigerante.

Você pode ser contra, pode ser a favor. Mas refrigerante faz parte de nossas vidas.


Na internet, na televisão, jornais e revistas, outdoors, bares, lanchonetes, padarias, restaurantes, nas viagens de avião, nos quiosques nas praias, na lancheira das crianças, nas cantinas de escola, nas salas de espera de hospitais, nas festas e confraternizações, na ceia de Natal e até nas mamadeiras (chocante, não é??)!!


Refrigerante está em todo lugar e ocupa cada vez mais nossos sentidos.


- Mas e aí, podemos consumir refrigerante ou não?


- Faz bem ou faz mal para a saúde?


- Causa câncer ou não causa?


- E osteoporose, diabetes e obesidade infantil? É verdade??


O que eu espero com este artigo é responder a muitas dessas perguntas que frequentemente as pessoas me fazem.


Para tanto, eu fui buscar informações confiáveis em artigos científicos, e não apenas no que as pessoas falam, ou os sites e blogs publicam.


Quero apresentar para você o resultado de pesquisas, muitas delas realizadas com seres humanos, que mostram com clareza o que esta bebida refrescante pode fazer com nosso organismo.


Então vamos lá!


Refrigerante é uma invenção inglesa, criada por Joseph Priestley em 1767.


Bom, na verdade, o que ele faz é criar a água carbonatada, ou seja, água misturada ao gás carbônico e ela tinha as bolhinhas.


Foi um outro cara, Townsed Speakman, que em 1806 decidiu misturar sucos de fruta à água carbonatada e vendê-la como bebida. Aí, sim, temos o refrigerante!


Em 1832, essas bebidas começaram a ser consideradas terapêuticas e várias composições de ervas eram associadas para dar valor terapêutico à bebida.


Em 1886, John Pemberton criou uma versão da bebida de cor caramelo e com muito mais gás. Chamou-a de Coca-cola e ele a vendia como uma fórmula digestiva. Esta bebida foi um sucesso. Caleb Bradham, em 1889, criou a fórmula da Pepsi.


Daí para frente, as bebidas gaseificadas começaram a se espalhar pelo mundo e virar realmente uma febre mundial!


No Brasil, em 1921, é criado o Guaraná Champagne Antartica, o primeiro refrigerante nacional. E em 1937, é lançada a Tubaína, um refrigerante de Guaraná com sabor de Tutti-frutti. E em 1940, chega a Coca-cola ao Brasil.


Daí pra frente, a gente conhece a história...


Hoje, o consumo mundial de refrigerante chega a 89,8 litros por pessoa por ano. Nos EUA consome-se 49,78 bilhões de litros por ano. No Brasil o consumo é de 14,33 bilhões de litros anuais.


Números assustadores!! (dados de 2016).


Uma pergunta que as pessoas fazem sempre é, como se coloca o gás no refrigerante??


Então vamos ao mistério das bolhas de gás!


Na verdade o que acontece é que a indústria mistura dois ingredientes muito baratos, água e gás carbônico, e produz um novo elemento que é o que dá o gás na bebida, o ácido carbônico.

Não é segredo para ninguém que refrigerantes são extremamente ácidos. A acidez do refrigerante é devida à concentração de ácido carbônico. O nível de acidez de um refrigerante de cola é igual à do vinagre, para você ter uma ideia. O pH (escala em que se mede a acidez) do refrigerante de cola mais vendido no Brasil é de 2,1 (quanto menor, mais ácido).


E agora a informação que deixa as pessoas chocadas: o ácido clorídrico que está no nosso estômago digerindo os alimentos que ingerimos e que causa úlceras se for produzido em excesso, é de 1,5 a 2,0. Ou seja, quando você toma um copo gelado de refrigerante, em termos de acidez, é como se você estivesse tomando um copo de suco gástrico (alegoricamente, claro).


Bom, mas o segredo das bolhinhas está na instabilidade do ácido carbônico. Isso significa que em condições naturais, ele se desfaz e volta a ser água e gás carbônico. A fórmula química é a seguinte: H²O (água) + CO² (gás carbônico) <===> H²CO³ (ácido carbônico)


Ao se degradar, o ácido carbônico deixa na garrafa água e libera o gás carbônico na forma de bolhas. Por isso é que quando acaba o gás do refrigerantes popularmente dizemos que ficou “choco”. Na verdade o que aconteceu e que ele ficou aguado e sem graça, porque não tem mais as bolhas de gás.


Mistério revelado!


O problema é que não é o gás que está no refrigerante. Nele vamos encontrar quantidades absurdas de açúcares, corantes, aromatizantes, acidificantes, sabores artificiais e sódio, que é um grande problema para quem tem hipertensão arterial, por exemplo.


Mas entre todos esses vilões, o açúcar se coloca como o pior deles. Uma lata de refrigerante de cola pode conter 37g de açúcar! Isso mesmo, o equivalente a 7 saquinhos de açúcar iguais àqueles que a gente encontra em cafés e padarias para adoçar o cafezinho. 7 saquinhos em uma latinha!


Mas qual seriam as complicações para nossa saúde de consumir refrigerante?


Para responder a esta pergunta, eu tive que ler mais de 50 artigos científicos de todo o mundo, que estudaram diferentes ações do refrigerante na saúde humana, desde aspectos como obesidade, cáries dentárias, diabetes, até câncer!


Para organizar todo este conhecimento, eu selecionei os artigos com resultados mais relevantes e os organizei por temas, para que seja mais fácil a compreensão do leitor.


Nutrição


O consumo em larga escala de refrigerantes tem mudado o hábito alimentar das pessoas, principalmente jovens e crianças.

Um estudo realizado nos EUA, com 5311 crianças, verificou que os entrevistados tinham uma tendência a substituir o consumo de leite e de sucos de fruta por refrigerantes. (https://bit.ly/2rSeSoo)



Problemas Cardiovasculares


Uma pesquisa americana avaliou 2.564 pacientes ao longo de 10 anos e constatou uma relação significativa entre problemas vasculares (AVC infarto e arteriosclerose) entre pacientes com maior consumo diário de refrigerantes. (https://bit.ly/2AoAXjp)



Osteoporose


Estudos revelam que bebidas carbonatadas (refrigerantes), devido à presença da cafeína e ácido fosfórico, por gerarem carga ácida, interferem no metabolismo do cálcio, prejudicando a formação de massa óssea.


Num estudo realizado em São José dos Campos/SP, com mulheres na menopausa, período em que naturalmente há uma maior perda óssea levando à osteoporose, 71% das mulheres entrevistadas faziam uso frequente de refrigerantes, agravando seu risco de desenvolver o problema. (https://bit.ly/2LCu1na)


Um estudo alemão demonstrou que entre jovens em idade escolar, a longo prazo, o consumo frequente de refrigerante causa perda de massa óssea e da modelagem óssea. Neste estudo 228 crianças e adolescentes forma avaliados pelo período de 4 anos. (https://bit.ly/2V9ERFd)


Uma pesquisa realizada nos EUA com 1.413 mulheres idosas, verificou que o consumo de refrigerantes a base de cola está associado a uma significativa redução da densidade mineral óssea, levando a um quadro de osteoporose. (https://bit.ly/2L0BABO)


Gota


Uma pesquisa Americana/Canadense realizada durante 12 anos acompanhando 46.393 homens saudáveis, verificou que a prevalência de casos de gota era muito maior entre indivíduos que faziam uso frequente de refrigerantes adoçados com açúcar e frutose. (https://bit.ly/2ENpzBc)


Um outro estudo americano avaliou 14.761 pessoas com mais de 20 anos, verificando as mudanças que o consumo de refrigerante causava no aumento do ácido úrico e concluiu-se que quanto maior o consumo deste tipo de bebida, maior a produção de ácido úrico e, consequentemente, maior as chances de desenvolver gota. (https://bit.ly/2LzLTPc)


Esteatose Hepática


Um estudo realizado em Israel, avaliou 31 pacientes com esteatose Hepática não alcoolica sem fatores de risco associados e verificou que em 82,5% dos casos, havia uma relação muito forte com o consumo de refrigerantes, sendo que os casos mais graves se apresentavam em pessoas com consumo mais alto da bebida. (https://bit.ly/2Rb4CpK)


Uma pesquisa inglesa, avaliou um grupo de 31 pacientes com Esteatose Hepática não alcoólica, sem fatores de risco (obesidade e diabetes), comparando com um segundo grupo que tinha síndrome metabólica (diabetes e obesidade) e um terceiro grupo de pessoas saudáveis. 80% dos pacientes com gordura no fígado (com ou sem síndrome metabólica) tinha a ingestão excessiva de bebidas refrigerantes, em comparação com apenas 17% dos controles saudáveis. O grupo com esteatose hepática consumiu cinco vezes mais refrigerantes em comparação com controles saudáveis. 7% dos pacientes consumiram um refrigerante por dia, 55% consumiram dois ou três refrigerantes por dia e 38% consumiram mais de quatro refrigerantes por dia durante a maior parte dos dias e durante o período de seis meses. (https://bit.ly/2BBC1zV)



Obesidade e Diabetes


Nos EUA, uma pesquisa avaliou casos de obesidade em 74 países, inter-relacionando esses dados com o aumento no consumo de refrigerantes e constatou que há uma influência significativa dentro das populações de todos esses países entre o aumento de indivíduos obesos e o aumento no consumo de refrigerantes ao longo dos anos. (https://bit.ly/2CxD1qA)


Um estudo Canadense concluiu que o alto consumo de bebidas como refrigerantes, com altas cargas de açúcares tem aumentado a incidência de Obesidade e Resistência à Insulina. Isso porque a sacarose, ou a glucose de milho, produzem alta quantidade de frutose em seu processo de digestão e a frutose é, sabidamente, um fator de risco para a síndrome metabólica (diabetes e obesidade) (https://bit.ly/2EIKMvl)


Uma terceira pesquisa realizada com 43.580 particpantes com idade entre 45 e 74 anos saudáveis que foram avaliados pelo período de 5 anos, verificou que 2.273 pacientes desenvolveram diabetes durante a pesquisa, em sua maioria consumidores frequentes de refrigerantes. Além disso, houve uma tendência entre os consumidores de refrigerantes em aumentar o ganho de peso em relação aos não consumidores da bebida. (https://bit.ly/2EK04jy)


Uma quarta pesquisa, realizada nos EUA, verificou incidência de diabetes e aumento de peso em mulheres. A análise do diabetes incluiu 91.249 mulheres livres de diabetes. A análise da mudança de peso incluiu 51 603 mulheres. Depois de 4 anos de pesquisa, concluiu-se que as mulheres que aumentaram seu consumo de refrigerante, também tiveram maior aumento de peso, enquanto mulheres que mantiveram ou reduziram o consumo tiveram melhor controle de peso. No caso da diabetes, com o aumento do consumo de refrigerante, o risco de desenvolver diabetes tipo 2 foi aumentado em relação ao grupo que não aumentou ou reduziu seu consumo. (https://bit.ly/2EMEnPX)



Pedras nos rins


Uma pesquisa americana avaliou 1.009 indivíduos com pedras nos rins (idade entre 18 e 75 anos) e verificou a relação entre o problema e o consumo de refrigerantes. Aqueles que consumiam refrigerantes de modo geral, têm uma tendência muito maior a ter novamente pedras nos rins. E entre essas pessoas, aqueles que consumiam refrigerantes acidificados com ácido fosfórico, tinham uma tendência maior ainda, em comparação com aqueles que escolhiam marcas acidificadas com ácido cítrico. (https://bit.ly/2EHEfRC)


Problemas dentários


Um fato importante sobre refrigerantes e dentes é que você nunca deve escovar os dentes logo após tomar refrigerante. Isso acontece porque a acidez da bebida vai fragilizar seu esmalte dentário e, caso você venha a escova-los logo em seguida, a escovação poderá piorar a remoção do esmalte por conta da abrasão.


Se tomou refrigerante, espere um bom tempo para que o pH da sua boca volte ao normal e os dentes possam atravessar este período crítico.


Um estudo de caso analisado pela Universidade de Juiz de Fora/MG, demosntrou que um paciente que consumia 200ml de bebida gaseificada de cola diariamente tinha fragilização do esmalte dentário e exposição da dentina, além de desgaste acima do normal nos molares. (https://bit.ly/2ENquBS)



Problemas Comportamentais


Uma pesquisa realizada na Noruega demonstrou que entre adolescentes, altos níveis de consumo de refrigerantes contendo açúcar foram associados a problemas de saúde mental, principalmente quando o consumo diário era de pelo menos 4 copos de bebida ao dia. (https://bit.ly/2Solzuk)



Parto prematuro


Uma pesquisa realizada na Dinamarca, com 59,334 mulheres, avaliou a incidência de partos prematuros e o consumo de refrigerante nos últimos meses da gestação. Concluiu-se que a ingestão diária de refrigerantes adoçados artificialmente pode aumentar o risco de parto prematuro. (https://bit.ly/2CxtAYo)


Intoxicação


Ftalatos são uma classe de substâncias comumente utilizados em produtos de consumo, como embalagens plásticas de refrigerantes. Os ftalatos causam uma larga série de problemas adversos à saúde, incluindo danos ao fígado, aos rins e ao pulmão bem como anormalidades no sistema reprodutivo e o desenvolvimento sexual.


Uma pesquisa realizada na Croácia buscou verificar se essas substâncias eram passadas ao refrigerante armazenado em garrafas PET e verificou-se que há sim grande migração de Dimetil-ftalato. Mesmo que as quantidades por dose de refrigerante não sejam pequenas, é importante lembrar que no grande consumo, haverá acumulação da substância no organismo.(https://bit.ly/2QLsQHL)


O alumínio é um metal que se consumido em doses elevadas pelo ser humano pode levar a problemas neurológicos e doenças neurológicas degenerativas, como Alzheimer. No caso do alumínio da lata, uma segunda pesquisa Croata demosntrou que há um crescente aumento na concentração de alumínio no refrigerante de acordo com o aumento do tempo de armazenamento. Mas este valor permaneceu baixo, em torno 0,8mg por lata, considerando o valor considerado seguro de ingestão deste metal, que é de 14mg/dia. Todavia, é importante salientar que muitas pessoas consomem bem mais de uma lata ao dia e que temos à nossa volta uma oferta grande de fontes de alumínio que podem, acumulativamente, causar efeitos negativos a longo prazo. (https://bit.ly/2rV2kgd)


Ainda, uma pesquisa americana verificou a acumulação de Alumínio no organismo de ratos alimentados por 3 semanas com refrigerante enlatado. Esses animais tiveram uma concentração de alumínio no sangue, no fígado e no osso significativamente maior do que os ratos que receberam refrigerante de garrafas de vidro. Houve, ainda, uma concentração de alumínio ósseo 69% maior e 16% menor peso do fêmur em ratos alimentados com refrigerantes de latas de alumínio quando comparados com ratos alimentados com água destilada. (https://bit.ly/2AeLYDv)



Câncer


Um estudo americano procurou verificar a relação entre câncer de pâncreas e o consumo de refrigerante. Foram analisadas 88.794 mulheres e 49.364 homens sem câncer no início do estudo, pelo período de 20 anos. O que se verificou é que em mulheres com resistência a insulina, o alto consumo de refrigerantes aumentava significativamente o risco de desenvolver câncer de pâncreas. (https://bit.ly/2QTHg8U)


Bom, isso foi uma parte do que eu encontrei. Mas com certeza já dá um belo panorama do que significa consumir refrigerantes.


A partir de toda essa informação, agora cabe a você decidir se quer mesmo consumir esse tipo de bebida, ou não. Se quer comprometer sua saúde com todos esses problemas ou quer levar uma vida mais feliz e mais saudável.


E não se esqueça dos seus filhos, porque pior do que para um adulto, os refrigerantes são algo terrível para as crianças, porque elas se acostumam, se viciam e o que elas colocarem como hábito de vida e hábito alimentar na infância, provavelmente levarão por toda a vida!


Vamos agora mais com a razão e menos baseados em nossas vontades e desejos alimentares.


Um brinde à nossa saúde, com um belo copo de água fresca e pura!


Um grande Abraço!!

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